Não quero mais vê-lo... nem tocá-lo, nem auferi-lo. Cansei.
De tanto receber um não, um talvez, um quem sabe, quem não quer mais sou eu.
Cansei de virar a página e ler sempre o mesmo capítulo, e minhas expectativas
que se danem.
Há tantas muralhas onde ainda posso me deleitar, há tantas
canções que podem me contentar e fazer da minha vida um colorido paraíso.
Sou apenas uma mulher como tantas outras, que se entregou a
uma paixão, tirou os pés do chão, flutuou num ar de ilusão, mas acordou, ainda
em tempo de mudar, de abandonar o que só faz mal e ser livre, mais do que ser
livre, se sentir livre.
Por trás de toda mulher ordinária há sempre a história de um
coração ferido, de uma mágoa, de um tempo à espera, à espera de apagar as
marcas que um alguém lhe causou.
Amanhã eu vou voltar a ser quem eu era, quem eu sempre fui, tão
feliz, sem pudor, sem apegos, sem futuro. Apenas saciar sem limites o presente,
me preocupar com a minha felicidade que acontece hoje, aqui, agora.
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