Querido diário, ainda lembro de coisas do comecinho, da
atração, da amizade, do quanto eu o provocava, dos olhares certeiros, até o
nosso primeiro beijo. E depois disso, de quando ele chegou no laboratório me
catando, me olhando. É inesquecível!
Essa paixão me encheu de expectativas, sonhos, eu parecia
estar num sonho, precisaria até de beliscões para acreditar que era realidade,
achava que tinha saído ganhando.
Apaixonei-me por ele de verdade, Giovanni Ferreira de Andrade
foi sim uma das paixões da minha vida, e não diferente das outras, intensa,
como uma fogueira dentro de mim, uma avalanche que me levava até ele.
Tudo vale a pena quando a alma não é pequena, eu acredito
nisso, perdi muito nessa relação, mas acredito que tenha ganhado maturidade,
melhor se arrepender do que fez, do que daquilo que não fez.
Giovanni destruiu todo o sentimento bonito que se criou
dentro de mim, sei que também errei, eu o quis demais, e esse foi meu maior
erro, eu ficava louca quando ele não aparecia, ligava trezentas vezes por dia,
mas não me arrependo, porque esse é meu jeito. Estou errada em ter sido pura,
ingênua, por querer dar amor? Errado foi ele que não soube receber. Aliás aonde
está o erro se cada um é livre para amar a quem quiser?
Eu poderia falar de todas as decepções que ele me causou, mas
prefiro colocar reticências, a vida continua.
Eu prefiro ter fé nesse amor que eu senti, fé nas voltas que
o mundo dar, na força da minha pombagira, que ele um dia vai querer voltar.
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