Estou apegada a um relacionamento, grudada, praticamente
obcecada, e o pior de tudo, não sei. Não sei se é paixão por ele, se é medo de
perdê-lo, ou se é medo de perder a vida que ele poderia me proporcionar, a
chance de namorar um homem rico, ou não sei se é puro desespero por meus
relacionamentos nunca darem certo e os homens esfriarem comigo em fração de
segundos. Eu me exaspero, me desespero, corro atrás, ligo, mando mensagens, me
declaro, muitas vezes falsas declarações com uma real vontade de estar por
perto. Ele se mantém na dele, quase sempre não liga, nunca responde as minhas
mensagens e tem um bom tempo que a gente não se ver.
Eu não sei se é pura agitação minha, apego, querer estar por
perto a todo momento ou se é frieza da parte dele, se ele pensa em me deixar. E
logo agora que minha mãe já descobriu tudo.
Ele não responde as minhas mensagens, como me respondia no
início do relacionamento, até se eu fosse tomar um banho, ele me desejava um
bom banho, e hoje nem um bom dia, boa tarde ou boa noite. Muitas vezes ligo,
ele não atende, e nem retorna. Não me chama mais por apelidos carinhosos, agora
me chama pelo meu nome. Ao mesmo tempo ele tá doente, sem condições de me ver,
e nem ao menos de trabalhar, diz que é paranóia da minha cabeça que ele está
fugindo de mim e que tudo vai ficar bem.
Não quero perdê-lo por nada nesse mundo, ele é uma das coisas
que eu mais almejo no momento. Mas vou mudar, me valorizar mais, afinal eu sou
bonita e desejável, não vou mais correr atrás, chamá-lo também pelo nome, ligar
de três em três dias, e se ele não atender, também não vou insistir.
Não vou mais correr atrás da borboleta, vou cuidar do meu
jardim para que ela venha até mim.
Vejo determinação vindo de vc. Isso é bom. Mostra amadurecimento.
ResponderExcluirEstou de volta aos blogs!
"E lá está ele, Lillo Dogmez, o último dos primeiros, mesmo discordando de muitas coisas existentes, realizando sua prece, como era no princípio e como vai ser agora e sempre enquanto ele ainda estiver respirando e lutando contra o mal existente nesse mundo e abaixo dele. Ele então sozinho, faz sua prece, como um ponto luminoso na escuridão do universo..."
http://thebigdogtales.blogspot.com.br/2013/05/confissoes-de-um-licantropo-parte-01.html