Querido diário, hoje foi a primeira vez em que eu
sei que Giovanni está de folga, com tempo disponível para gente se ver e não
liguei para ele. Parece besteira? Mas não, é coisa para aplaudir de pé, Igreja!
Pela primeira vez eu consegui me controlar. Não foi por falta de vontade, foi
autocontrole mesmo. Não liguei, não mandei mensagem, não procurei.
Vontade não falta, penso nele acho que umas 23:30 do
meu dia. Mas como posso correr atrás de uma pessoa tão fria que chega até a ser
egoísta. Foi ele quem quis assim, e fez questão de demonstrar para todo mundo
que não havia mais nada entre nós, como se precisasse provar alguma coisa para
alguém. Eu o quis como água como se estivesse com sede, numa de nossas brigas
ou numa distância dele ele era como ar, e eu me sentia sufocada, sem poder
respirar. Eu sinto muito, mas sinto apenas por mim mesma, porque sei que ele
não sente nada. Nosso amor foi como um... aliás para ele não foi amor, não foi
nada. Ele é frio, bruto, arrogante, atrás daquele ar de homem fino e educado,
existe uma mente fechada e preconceituosa. Aquela mente é arquitetada para
ganhar dinheiro, e para ele é mais fácil, pagar para ter uma mulher na cama do
que amar de verdade, e não falo de prostituta, falo dessas teúda e manteúda,
que juram que se entregam por amor ou por desejo e depois vem pedir dinheiro.
Eu tenho que dar graças a Deus que não sou dessas, que não preciso de dinheiro
de Giovanni para nada.
Eu marquei com uma menina. Não faz muito meu tipo, é
meio masculinizada, mas é bonita. Amanhã depois de fazer uma prova irei ao
encontro dela, ao encontro de quem também me quer, de quem é capaz de me
escutar quando eu falo, de quem não me deixou plantada ou me deu um não logo de
cara. Eu só tenho a agradecer a Deus e a quem me protege, porque eu não estou
100% feliz , mas bem pior eu já estive.
saudade de lê seus posts.
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