Querido diário, hoje eu tomei uma decisão. Não vou esquecer
Giovanni. Não quero esquecê-lo. Tirá-lo da minha vida assim é um martírio para
mim. Eu sofro demais ao tentar tirar uma coisa que não sai da minha cabeça,
matar esse desejo dentro de mim.
Eu quero ter a liberdade de me entregar nua para ele na hora
em que eu quiser, ser um prato cheio na cama dele para saciá-lo. Eu não sei se
isso é felicidade, mas longe dele eu sei o que é tristeza.
O nome e o telefone dele vão estar lá na minha listinha de
lanches, de pizzas e batatas fritas, que eu posso usar para me saciar. Se ele
não atender o telefone, eu ligo para o próximo. E simples assim. Não devo
tratar com prioridade quem me trata como opção, mas retirá-lo de vez da minha
vida dói demais em mim. Se homem é igual a biscoito, ele estará ali no meio dos
biscoitos, que eu pode ser sorteado ou não, que eu posso comer ou deixar para
depois.
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