Querido diário, eu passei 2 anos da minha vida esperando por
uma coisa que eu pensava ser incrível, bombástica, extraordinária. No meio de
tanta ilusão, idealizações e expectativas, eu tenho mais uma lição de vida a
registrar no meu diário. Nem tudo que reluz é ouro, o que se passa em sua mente
se passa apenas na sua mente, o mundo, as pessoas, os acontecimentos, são bem
diferentes.
Transei com Daniel hoje a tarde. Foi a pior transa da minha
vida, e ao mesmo tempo, a melhor de todas, foi a melhor porque era tudo que eu
precisava para acabar com tudo que eu idealizava, que eu imaginava que ele era,
eu idealizava, me empolgava, me excitava, e o tesão sem satisfação me fazia
muito mal.
Fui lá, chupei, trepei, e vi que ele não era nada do que eu
imaginava.
Depois de quase 5 meses sem procurá-lo, eu perdi o tesão. Mas
essa semana como que por milagre, ou destino, eu voltei a sentir atração por
ele. Mandei só uma mensagem, e essa mensagem me levou pra cama.
Pensei duas, três, quatro vezes em ir pra cama com ele.
Porque eu sei que ele não presta, que ali é carne seca, já sofri muito pelo
descaso dele. Apesar de tanto tempo ter passado, e eu não ter necessidade
nenhuma de ficar com ele, eu resolvi ficar. Coloquei de lado o medo, a
insegurança e resolvi ir em frente, afinal eu estava com vontade, e também é
bem melhor se arrepender do que fez do que se arrepender do que não fez.
Adoro uma aventura, sou viciada numa sacanagem, quero sempre
ter a liberdade de fazer o que eu quiser, deixei os fantasmas da insegurança
que consumiam a minha mente e fui.
Ao entrar no carro, eu já começava a cair na real. As
espinhas no rosto denotavam que a beleza que eu tanto idealizava, na verdade,
não existia. Ele era um cara muito comum, mas muito comum mesmo, tão comum
quanto outros por aí que não me atrai.
Fomos para o motel. Ele me levou para a pousada mais
vagabunda que eu já fui. Nessa pousada tudo era velho, até o colchão era todo
rasgado e desfiado. Ao subirmos as escadas, ele dava uns tapas na minha bunda,
e eu sinceramente, sem clima.
Entrei no quarto, e continuava sem clima. Não sei nem dizer o
porquê, não me senti a vontade, tava com medo de a penetração ser muito
dolorosa e também acho que não houve química entre nós.
Da última vez que fiquei com ele, eu mal vi o pau dele, só
sabia que era grande e grosso, não sabia a cor, não sabia se tava depilado,
ficamos num escuro de um carro dentro do estacionamento. E ao ver no claro, o
pau dele realmente é muito bom, é grande, tipo enorme, muito grosso, da cabeça
grande, e as bolas? Também. É branquinho, e ele tava depilado.
Tirou a roupa e começou a me agarrar. Pra vocês terem idéia a
vontade era tanta de transar que eu caí com roupa na cama. Claro, eu fui
irônica.
Chupei o pau dele, deliciosamente, como faço sempre. Mas algo
me incomodava, não foi como na primeira vez, em que ele ficou quieto, curtindo
o momento, gemendo alto. Dessa vez, ele forçava uma agressividade
desnecessária, tentava enfiar aquele pau enorme todo na minha boca, que ninguém
consegue engolir e não gemia.
Era visível que Daniel não estava ali para fazer uma coisa
gostosa, pra dar prazer, acho que nem mesmo pra ter prazer. Tava ali pra
bagunçar, para tentar me humilhar e querer sobrepor um ar de superioridade.
Mas de qualquer forma ele caiu do cavalo. Não que a minha
auto estima seja inabalável, que jamais eu vá me sentir um produto na cama com
um homem. Mas, eu tenho uma vida sexual poligâmica e ativa, poucas coisas que
os homens fazem ainda me impressionam. Ele tentou me humilhar em um momento da
minha vida em que estou muito bem comigo mesma.
Não curti o momento, e nem chupar pica, que é uma coisa que
eu gosto, não me deu prazer... o pior de tudo veio quando ele me disse que não
ia me chupar. Oi?
No início, eu pensava que era brincadeira, achava que
qualquer momento ia tacar a buceta na cara dele e pronto. Mas não, não chupou
mesmo.
Motivo? Mais uma tentativa de me humilhar.
O único que se negou a chupar minha buceta, pagou o motel sem
a gente ter feito nada. Eu sou daquelas adeptas da velha história de que quem
gosta chupa.
É certo que não é legal você cair de boca na primeira buceta
ou no primeiro pau que encontra, mas se tem medo de brincar, não brinca, porra,
sexo tem que ser completo. Eu caio de boca mesmo em todo pau que passa pelas
minhas mãos, só faço penetração com camisinha, NUNCA fiz sexo oral com
camisinha, claro que estou propensa a riscos, mas se tô ali é pra fazer aquilo,
não fugir da responsabilidade de se divertir e dar prazer ao outro.
Esse foi o problema do cara que saiu do motel sem me comer
porque não me chupou. Mas o problema de Daniel não foi esse, foi pirraça mesmo.
Morri de ódio quando ele olhou nos meus olhos e disse: −Não vou chupar porque não quero.
E na hora de me penetrar foi outra parte tensa, não se
importava com a minha dor, se eu estava sentindo prazer ou não, se eu tava
excitada pronta pra ser metida ou não, queria enfiar a vara e pronto.
Fui lá pronta pra fazer sexo anal. Deus me livre perder a
virgindade com Daniel. Mas foi difícil. Ele enfiava o dedo com força na minha
buceta, eu ia no inferno e voltava de tanta dor, depois queria enfiar o pau na
minha buceta de qualquer jeito. Mesmo que eu quisesse, ele nunca ia conseguir
enfiar o pau, eu tava muito tensa, sentindo muita dor, ele não iria conseguir
penetrar, a não ser que ele quisesse me violentar, na hora da pressão,
sinceramente, pensei que ele ia fazer isso.
A tensão diminuiu,
quando ele desistiu de comer minha buceta e pediu pra comer meu cu. Eu não tive
conversa. Fiquei de ladinho, pedi a ele pra colocar com carinho, ele botou toda
de vez, na hora eu senti uma dor tão insuportável que pensei que eu não iria
conseguir transar com ele.
Mas não desisti, expliquei as manhas de colocar devagarzinho,
chupando minhas costas, me deixando excitada, que assim entra fácil fácil e eu
fico louca.
Só senti prazer em dois momentos com ele. Em um que eu fiquei
ajoelhada, e ele ficou batendo punheta em mim enquanto chupava meus peitos, e
outra quando a gente transou na primeira posição, eu deitada com a barriga pra
baixo, ele em cima de mim me penetrando enquanto chupava meu pescoço, minhas
costas e sussurrava no meu ouvido. E mesmo assim não foi lá essas coisas. Não
me deu prazer.
Durou apenas 1 hora e foi a hora mais longa da minha vida.
Sempre tive muito tesão só em pensar em transar com ele, mas no momento, em vez
de tesão, eu senti tédio, raiva, nojo, nojo dele, das atitudes dele. Se fosse com
qualquer outro cara que se negasse a me chupar, com certeza eu teria ido embora
do motel sem fazer nada, mas com Daniel não, fiz questão de ir até o final,
fazer tudo para não ficar com remorso depois de não ter feito, com pensamentos
de que poderia ter sido melhor.
Foi ruim, foi péssimo. Uma transa para esquecer, uma pessoa
para esquecer que conheci.
Estávamos transando em pé, eu de costas contra a parede e ele
atrás. De repente, parou. Eu perguntei o porquê que ele parou, e nojento ele
disse: −Porque cansei de comer cu.
Também não disse nada, se ele não gozou o problema é dele.
Tomamos banhos, nos arrumamos e fomos embora. Um fato curioso, Daniel parecia
que estava a primeira vez num motel. Inseguro com tudo, quando chegou não sabia
ligar ar condicionado, sendo que todo motel tem aquele painel com os botões p
ar condicionado, TV e etc... na hora de pagar, não sabia se pagava lá fora ou
pela caixinha de dentro do motel, eu que disse pra ele que pagava pela
caixinha. Eu acho que foi a primeira vez dele no motel. É estranho é, com aquela
pinta de furão e pegador... mas ele começou a estagiar agora, talvez antes não
queria gastar o dinheiro dos pais com essas coisas, e sempre, sempre, eu
chamava ele e ele me enrolava, e por que logo agora que ele começou a estagiar,
ele topou ir transar comigo? Talvez o motivo ia além da falta de vontade, era
também a falta de dinheiro.
Pra completar, enquanto íamos embora, eu com meu ego ferido,
dei umas alfinetas, dizendo que tinha sido a pior transa da minha vida, ligando
pra outros caras na frente dele. E ele também deu as alfinetadas dele dizendo
que nem vontade tinha de ficar comigo, que nunca tinha saído de uma transa sem
gozar. Não gozou porque não quis, e se ele não tinha vontade pra que foi?
Falou uma porção de merda, e eu também não fiquei calada.
Disse que mesmo com tudo, não queria perder a minha amizade. Retruquei dizendo
que nem amigo a gente era. Ele concertou dizendo que não era amigo, mas que a
gente se vê de vez em quando na universidade e se fala e que por ele,
continuaria a mesma coisa... Cínico! Ele é um cínico, que mesmo odiando uma
pessoa quer manter um relacionamento cordial com ela. Eu não sei ser desse
jeito, muito obrigada, mas dispenso essa inútil “amizade”.
Ainda foi gentil ao me deixar num ponto favorecido. Mandei
ele me deixar em um lugar, lá estava muito escuro, e por ele mesmo, resolveu me
deixar em outro lugar pela minha segurança. Gentil? Sutil. Eu não preciso dizer
o porquê que ele fez isso, a resposta está no parágrafo anterior.
Saí dali com a certeza de que estava livre de Daniel pra sempre.
Que nunca mais eu iria dormir pensando nele, imaginar e sonhar como seria fazer
sexo com ele, nunca mais eu iria mandar mensagens me humilhando, pedindo pra
ficar com ele. Acabou.
Me machucou muito. No mesmo dia e ainda no dia seguinte, se
eu sentava doía, se eu levantava também doía. Quer o que? Certamente ele deve
ter mais de 20cm tudo aquilo no cu não é brincadeira, me comeu com força, com
velocidade em muitas posições, em cima de mim, de 4, em pé, sentados. Era
normal isso, mas nada que uns dias não resolvesse, no terceiro dia, hoje, já
estou bem.
Não nego, meu ego também foi ferido, não como ele queria, mas
um pouco. Quando cheguei em casa pensei em procurar a força da natureza para me
vingar dele. Mas eu, perder meu tempo, meu dinheiro pra fazer macumba pra
Daniel? Na vida existe uma coisa chamada lei da atração, se você faz o bem
atrai o bem, se faz o mal consequentemente atrai o mal. O que ele fez comigo só
serviu para acarretar energias negativas pra ele, para atrasar a ele mesmo.
Miguel me fez muito mal, a menina que ele era apaixonado se casou com outro.
Vinícius que ficara comigo mesmo tendo namorada, no outro dia me dispensou, me
causando muito mal estar, decepção e tristeza, em poucos meses o namoro dele
acabou. E eu nunca precisei fazer macumba pra ferrar com a vida de ninguém, talvez
eu seja boa em rogar pragas, mas é claro, é o efeito da lei da atração.
Eu precisava dessa transa para me livrar de Daniel, enquanto
não transasse com ele eu sempre iria desejá-lo. Acaba aqui todas as
idealizações e ilusões por Daniel, talvez eu não escreva o nome dele no meu
diário nunca mais, e se isso voltar a acontecer, que seja para contar que ele
teve o castigo dele.
Nossa que situação! Eu sempre acompanho seu blog e gosto muito,
ResponderExcluirNossa, quando for assim, levanta e vai embora! Coitada, que merda! Mas sabe, idiotas tem em tudo quanto é canto! Não deixa esse babaca afetar tua auto-estima
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