Querido diário, Oxum me trouxe o amor que eu sempre quis ter.
Bonito, carinhoso, cheio de riqueza, o homem que eu sempre desejei.
Completávamos um ao outro, e ele despertou em mim grande paixão, um amor
verdadeiro, amor esse que eu lutei, lutei até cair a última gota de suor para
me pertencer. Chorei lágrimas de sangue. Uma mulher invejosa, que tem puro
interesse na riqueza de meu amado destruiu a minha felicidade, mentiu,
caluniou, inventou, inflamou, até ele me deixar. E ele me deixou.
Injustiçada, e sem saber o que fazer eu conheci uma Rainha. Rainha essa que se chama Maria Padilha. Que veio cobrar de quem, de maneira infiel me provocou tanta dor, sofrimento e solidão. Maria Padilha tem uma tesoura, e vai furar os olhos de quem olhou com inveja para a minha felicidade. Maria Padilha tem uma tesoura, vai cortar a língua de quem usou de mentiras para me destruir e acabar com a minha felicidade. Maria Padilha tem uma tesoura, e vai arrancar as mãos de quem isso fez, para não me fazer mais mal.
Maria Padilha em meu coração tem apreço, e sobre a humanidade tem poder. É uma exu cobradora, que não permite injustiça a um inocente, que faz cada um engolir do próprio bolo que fez.
Eu te peço, minha pombogira, tenha domínio sobre meus inimigos e que volte contra eles tudo que eles tem me feito. Que eles derramem em dobro todas as lágrimas que derramei. Que pese a consciência dos mesmos o ódio sem motivo que eles têm de mim. E que depois, esqueçam o meu nome, a minha existência e onde eu moro, que não tenham mais forças e nem pensamento para me fazerem mal.
Maria Padilha, que assim como eu, conheceu o luxo e a agonia, faz o meu amor como uma rosa florescer, leva essa tristeza embora, e traz o homem que eu amei de volta. Que o seu poder de sedução esteja impregnado no meu corpo, nos meus olhos, na minha voz. Que ele, o homem mais velho, bem de vida e que me conquistou possa voltar para mim, aos poucos, e eu reconquistar tudo que perdi.
Este homem é meu, e assim como as ondas do mar e dos rios vem e vão, ele voltará para mim. À senhora da paixão, que defende o meu amor e que trará para mim de volta, oferecerei três velas pretas, sete rosas vermelhas e uma garrafa de cidra, antes e depois de tê-lo de volta em minha vida.
Injustiçada, e sem saber o que fazer eu conheci uma Rainha. Rainha essa que se chama Maria Padilha. Que veio cobrar de quem, de maneira infiel me provocou tanta dor, sofrimento e solidão. Maria Padilha tem uma tesoura, e vai furar os olhos de quem olhou com inveja para a minha felicidade. Maria Padilha tem uma tesoura, vai cortar a língua de quem usou de mentiras para me destruir e acabar com a minha felicidade. Maria Padilha tem uma tesoura, e vai arrancar as mãos de quem isso fez, para não me fazer mais mal.
Maria Padilha em meu coração tem apreço, e sobre a humanidade tem poder. É uma exu cobradora, que não permite injustiça a um inocente, que faz cada um engolir do próprio bolo que fez.
Eu te peço, minha pombogira, tenha domínio sobre meus inimigos e que volte contra eles tudo que eles tem me feito. Que eles derramem em dobro todas as lágrimas que derramei. Que pese a consciência dos mesmos o ódio sem motivo que eles têm de mim. E que depois, esqueçam o meu nome, a minha existência e onde eu moro, que não tenham mais forças e nem pensamento para me fazerem mal.
Maria Padilha, que assim como eu, conheceu o luxo e a agonia, faz o meu amor como uma rosa florescer, leva essa tristeza embora, e traz o homem que eu amei de volta. Que o seu poder de sedução esteja impregnado no meu corpo, nos meus olhos, na minha voz. Que ele, o homem mais velho, bem de vida e que me conquistou possa voltar para mim, aos poucos, e eu reconquistar tudo que perdi.
Este homem é meu, e assim como as ondas do mar e dos rios vem e vão, ele voltará para mim. À senhora da paixão, que defende o meu amor e que trará para mim de volta, oferecerei três velas pretas, sete rosas vermelhas e uma garrafa de cidra, antes e depois de tê-lo de volta em minha vida.
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