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sábado, fevereiro 12, 2011

O Passado Mais Presente




Querido diário, já dizia um velho sábio e eternos apaixonados, que amor que é amor não acaba, é eterno. Quando era mais jovem e escutava isso, achava besteira, mas hoje, mais madura, não concordo e nem discordo, mas reflito.



A minha história com Herivelton é velha, e você bem conhece, diário, desde de setembro de 2008 eu amo esse homem, hoje estamos em fevereiro de 2011 e ainda não o esqueci. Esquecer, esquecer, vejo como algo impossível, eu sempre vou ter a lembrança dele como um alguém que foi a coisa mais importante durante um período em minha vida, mas eu não tenho mais motivos para pensar nele, para me importar com ele, para falar dele. Mas é o que o ocorre.


Pra falar a verdade, ele nunca me fez bem, é claro que me deu momentos de uma alegria incrível que eu NUNCA mais senti. A alegria de estar apaixonado, de amar e se sentir amado, de ter alguém que é seu maior amigo e seu melhor amante. Mas sempre foi um amor incerto, em que a gente amava hoje e não sabia como seria amanhã, já que era um namoro a distância. Eu não sei se ele foi bandido demais em me iludir, ou se eu fui boba demais pra cair na conversa dele. Mas hoje em dia, há quase 3 anos depois, eu vejo mesmo é que eu era jovem, ingênua, tava carente, louca pra saber o que é amor, e só estava esperando uma fossa aberta pra cair dentro. É isso mesmo, diário, se não fosse com ele, seria com outro do mesmo jeito. Eu estava na época de me iludir.


Eu não sei se presença dessas marcas é culpa minha que não deixei o barco andar, ou se é do tempo que passou muito devagar. Mas ele é o passado mais presente na minha vida.


Amar ele? Amei sim com meu corpo e minha alma. Mas hoje em dia, sei que não o esqueci, mas também não sei dizer se o amo. O sorriso dele ainda me encanta, a voz dele me traz calor, as lembranças dos momentos de ternura me trazem saudade, as lembranças de sexo ainda me enlouquecem, mas hoje é tudo diferente. Eu não seria capaz de fazer uma conta de R$453,00 por ele; de ser fiel, me entregando a uma abstinência por causa dele; porque eu perdi a confiança, as palavras nojentas e o desprezo dele sempre estarão na minha memória. Eu não sou mais a criança boba de 15 anos encantada com o novo, hoje sou uma mulher perto dos 18 anos que já viu muito na vida e que não é capaz de colocar a mão no fogo por homem nenhum.


Mas se ele não me quer mais, se eu já sei que ele não presta, e que ele não é o homem dos meus sonhos, por que eu estou aqui escrevendo justamente sobre ele? Dizer que o amo, hoje é um exagero, mas dizer que não sinto nada seria uma extrema hipocrisia.

7 comentários:

  1. Muito bom o blog, layout da hora.
    belo assunto tratado no blog.
    ;)
    www.adoromovies.blogspot.com

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  2. Esses namoros à distância são problemáticos. Entregamo-nos à pessoa amada, mas não sabemos se, de fato, estamos sendo correspondidos.

    http://desquotidiano.blogspot.com/

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  3. sei como é isso de passado presente. Tive alguém assim no mesmo ano que vc, e sei que hoje não sou mais apaixonada por ele, mas sei que ele SEMPRE vai mexer comigo. A paixão acabou, mas nunca vou ser capaz de esquecer o que vivi com isso. E eu acho que não temos que esquecer, só precisamos lembrar mais de nós mesmas e seguir com as portas abertas. Outro vai te fazer sentir melhor do que ele, e aí ele vai continuar sendo inesquecível, só que, finalmente, vc vai conseguir colocá-lo em seu devido lugar: no passado.

    Beijooos
    http://agarotaquetemquasetudo.blogspot.com/

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  4. Tipo eu entendo a situação dela... mas tenho certeza que o cara tem uma versão dessa hhistoria tbm... é bom ouvir as 2 versoes da historia... Quem sabe o cara nao posta alguma coisa!! rs

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  5. Estou te seguindo, me segue de volta ? *-*

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  6. http://juuninhomota.blogspot.com/

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  7. Nossa o que ele te falou. fiquei curioso. Mas o problema é que não conseguimos escolher quem amar. Eu sinto falta de uma namorada. Ela que ver o demônio mas não quer me ver. Infelizmente, mas com isso aprendi a me da mais valor. Gostei desse blog

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